Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 52
Filter
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 73(2): 79-82, 02/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-741185

ABSTRACT

Objective Patients with mesial temporal lobe epilepsy (MTLE) may present unstable pattern of seizures. We aimed to evaluate the occurrence of relapse-remitting seizures in MTLE with (MTLE-HS) and without (MTLE-NL) hippocampal sclerosis. Method We evaluated 172 patients with MTLE-HS (122) or MTLE-NL (50). Relapse-remitting pattern was defined as periods longer than two years of seizure-freedom intercalated with seizure recurrence. “Infrequent seizures” was considered as up to three seizures per year and “frequent seizures” as any period of seizures higher than that. Results Thirty-seven (30%) MTLE-HS and 18 (36%) MTLE-NL patients had relapse-remitting pattern (X2, p = 0.470). This was more common in those with infrequent seizures (X2, p < 0.001). Twelve MTLE-HS and one MTLE-NL patients had prolonged seizure remission between the first and second decade of life (X2, p = 0.06). Conclusion Similar proportion of MTLE-HS or MTLE-NL patients present relapse-remitting seizures and this occurs more often in those with infrequent seizures. .


Objetivo Pacientes com epilepsia do lobo temporal mesial (ELTM) podem apresentar padrão instável de crises epilépticas. Nosso objetivo foi avaliar ocorrência de crises remitente-recorrentes em ELTM com (ELTM-EH) e sem (ELTM-NL) esclerose hipocampal. Método Avaliamos 172 pacientes com ELTM-EH (122) ou ELTM-NL (50). Padrão remitente-recorrente foi definido como períodos superiores a dois anos de remissão intercalados com recorrência de crises. Até três crises por ano foram consideradas como "infrequentes" e qualquer período com frequência maior como "frequentes". Resultados Trinta e sete (30%) pacientes com ELTM-EH e 18 (36%) com ELTM-NL apresentaram crises remitente-recorrentes (X2, p = 0,470), mais comum naqueles com crises infrequentes (X2, p < 0,001). Doze pacientes com ELTM-EH e um ELTM-NL apresentaram remissão prolongada de crises entre a primeira e a segunda década de vida (X2, p = 0,06). Conclusão Proporção semelhante de pacientes com ELTM-EH e ELTM-NL apresentam crises remitente-recorrentes e isso ocorre com maior frequência em pacientes com crises esporádicas. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Epilepsy, Temporal Lobe/physiopathology , Hippocampus/pathology , Seizures/physiopathology , Age of Onset , Electroencephalography , Epilepsy, Temporal Lobe/pathology , Magnetic Resonance Imaging , Recurrence , Retrospective Studies , Sclerosis , Seizures/pathology , Time Factors
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(4): 274-277, Apr. 2012. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-622601

ABSTRACT

Comorbidities are often associated with chronic neurological diseases, such as headache and epilepsy. OBJECTIVES: To identify comorbidities associated with epilepsy and headaches, and to determine possible drug interactions. METHODS: A standardized questionnaire with information about type of epilepsy/headache, medical history, and medication was administered to 80 adult subjects (40 with epilepsy and 40 with chronic headache). RESULTS: Patients with epilepsy had an average of two comorbidities and those with headache of three. For both groups, hypertension was the most prevalent. On average, patients with epilepsy were taking two antiepileptic medications and those with headache were taking only one prophylactic medication. Regarding concomitant medications, patients with epilepsy were in use, on average, of one drug and patients with headache of two. CONCLUSIONS: Patients with chronic neurological diseases, such as epilepsy and headaches, have a high number of comorbidities and they use many medications. This may contribute to poor adherence and interactions between different medications.


As comorbidades geralmente estão associadas a doenças neurológicas crônicas, tais como cefaleia e epilepsia. OBJETIVOS: Identificar comorbidades associadas à epilepsia e cefaleia e determinar as possíveis interações de drogas. MÉTODOS: Questionário padronizado com informações sobre o tipo de epilepsia/cefaleia, os antecedentes médicos e as medicações foi aplicado a 80 indivíduos adultos (40 com epilepsia e 40 com cefaleia crônica). RESULTADOS: Pacientes com epilepsia e cefaleia apresentaram uma média de duas e três comorbidades, respectivamente, sendo, para ambos, hipertensão arterial sistêmica a mais prevalente. Em média, os pacientes com epilepsia estavam em uso de duas medicações antiepilépticas; aqueles com cefaleia, uma medicação profilática. Em relação às medicações concomitantes, os pacientes com epilepsia estavam em uso, em média, de uma droga e os pacientes com cefaleia de duas. CONCLUSÕES: Pacientes com doenças neurológicas crônicas, como epilepsia e cefaleia, apresentam elevado número de comorbidades e utilizam grande número de medicações. Isso pode contribuir para diminuir a aderência ao tratamento e facilitar interações entre diversas medicações.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Epilepsy/epidemiology , Headache Disorders/epidemiology , Analgesics/therapeutic use , Anticonvulsants/therapeutic use , Comorbidity , Drug Interactions , Epilepsy/drug therapy , Headache Disorders/drug therapy , Headache/complications , Headache/drug therapy , Surveys and Questionnaires
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 68(2): 277-281, Apr. 2010. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-545928

ABSTRACT

Antiepileptic drugs (AED) may cause body weight changes. OBJECTIVE: To evaluate the dietary habits and body weight associated with AED in epileptic patients. METHOD: Sixty-six patients were subjected to two interviews, and had their weight and body mass index calculated and compared at both times, interval between six to eight months. RESULTS: It was observed that 59.1 percent showed weight gain. The patients who had no weight gain had a greater proportion of individuals who engaged in some form of physical activity. However, of the 45 patients who maintained their initial dietary and medication pattern, 75.6 percent recorded a weight gain. Weight gain was seen in 66.7 percent of patients on carbamazepine (n=18), 60 percent on valproate (n=5), 50 percent on carbamazepine+clobazam treatment (n=14), and 58.3 percent of patients on other(s) polytherapy (n=12). CONCLUSION: The patient should be alerted to possible weight gain, and should be advised about dieting and participating in regular physical activity.


Drogas antiepilépticas (DAE) podem causar alteração do peso corpóreo. OBJETIVO: Avaliar o hábito alimentar e do peso corpóreo associado às DAE em pacientes epilépticos. MÉTODO: Sessenta e seis pacientes foram submetidos a duas entrevistas, e tiveram peso e índice de massa corpórea (IMC) calculados e comparados nos dois momentos, com intervalo de 6 a 8 meses. RESULTADOS: Apresentaram aumento de peso 59,1 por cento dos pacientes. Porém, os pacientes que não tiveram ganho de peso apresentaram maior proporção de indivíduos desenvolvendo alguma atividade física. Enquanto que dentre os 45 que mantiveram o padrão alimentar e medicação inicial 75,6 por cento registraram ganho de peso. Observou-se ganho de peso em 66,7 por cento dos pacientes com carbamazepina (n=18); 60 por cento com valproato (n=5); 50 por cento com carbamazepina e clobazam (n=14); 58,3 por cento dos pacientes com politerapia (n=12). CONCLUSÃO: Deve-se alertar o paciente sobre o ganho de peso, orientar quanto à dieta alimentar e, principalmente, incentivar atividade física regular.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Anticonvulsants/adverse effects , Carbamazepine/adverse effects , Valproic Acid/adverse effects , Weight Gain/drug effects , Anticonvulsants/therapeutic use , Body Mass Index , Carbamazepine/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Valproic Acid/therapeutic use
6.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(supl.2): 12-19, nov. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507735

ABSTRACT

Este artigo revê de modo crítico o papel da medicina baseada em evidência, os guias desde sua preparação até a sua interpretação. Os pontos fortes e suas limitações são apresentados e o porquê da sua extrema popularidade, principalmente nos países desenvolvidos. Discute aspectos importantes destes guias para o tratamento medicamentoso das epilepsias, assim como alguns recentes ensaios clínicos sobre o uso de novas drogas antiepilépticas. Conclui ainda que mesmo quando há evidências a experiência clínica não deve ser substituída ou negligenciada, uma vez que a conduta final deve ser tomada pelo clínico diante do seu paciente específico com suas necessidades especiais.


This article critically reviews the role of evidence-based medicine and its guidelines, from their logistic preparation to their interpretation. The strengths and weaknesses of the methodological points are presented, as well the reasons for the extreme popularity of the guidelines in developed countries. The review discusses the main foundations of the most cited guidelines and some recent large studies. Some of the final conclusions are that clinical experience is always an important factor to consider, even in the face of solid evidence, to achieve the best possible management of any particular patient.


Subject(s)
Humans , Evidence-Based Medicine , Epilepsy/drug therapy , Anticonvulsants
7.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(supl.2): 20-24, nov. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507736

ABSTRACT

As epilepsias generalizadas idiopáticas (EGIs) correspondem a um-terço de todas as epilepsias. Apesar desta elevada freqüência, as EGIs permanecem pouco reconhecidas. As características clínicas são fundamentais para o diagnóstico. Neste grupo de epilepsias, todos os tipos de crises generalizadas podem ocorrer especialmente as crises tônico-clônicas generalizadas, as crises mioclônicas e as crises de ausência. O eletroencefograma é bastante sugestivo do diagnóstico quando evidencia os típicos complexos espículas ou poliespículas-onda lenta, generalizados, simétricos e com atividade de base normal. De acordo com o tipo de crise predominante e com a idade de início das crises, as EGIs são divididas em subsíndromes. A importância do diagnóstico preciso está relacionada com a elevada porcentagem de indivíduos livre de crises quando tratados com a medicação antiepiléptica apropriada. Por outro lado, o uso de algumas medicações antiepilépticas como carbamazepina e fenitoína pode exacerbar as crises ou até mesmo induzir estado de mal epiléptico em determinadas subsíndromes. Neste artigo, revisamos as principais medicações antiepilépticas utilizadas no tratamento das EGIs bem como alguns aspectos práticos no tratamento das subsíndromes mais freqüentes.


Idiopathic generalized epilepsies (IGEs) correspond to one-third of all epilepsies. Despite of this high frequency, IGEs remains underdiagnosed. Clinical features are the cornerstone to diagnosis. In this group all types of generalized seizures may occur such as generalized tonic-clonic, absences and myoclonic seizures. EEG is very supportive of IGEs diagnosis when it shows the typical generalized symmetrical, spike or polispyke and waves complexes with normal background. According to the main seizure type and the age of onset, IGEs are divided in subsyndromes. The importance of the correct diagnosis is supported by the high rate of seizure free patients under appropriate antiepileptic drug therapy. On the other hand, the use of some antiepileptic drugs such as carbamazepine or phenytoin may exacerbate the seizures or even induce status epilepticus in some subsyndromes. In this article, the main antiepileptic drugs used in the treatment of IGEs are reviewed as well as some practical issues for IGEs subsyndromes treatment.


Subject(s)
Humans , Seizures , Epilepsy/drug therapy , Epileptic Syndromes , Anticonvulsants
8.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 14(supl.2): 25-31, nov. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-507737

ABSTRACT

As epilepsias parciais constituem a forma mais comum de epilepsia nos indivíduos adultos. As drogas antiepilépticas (DAEs) permanecem como a principal forma de tratamento para os pacientes com epilepsia. Apesar da importância da medicação um número elevado de pacientes permanece sob um regime terapêutico inapropriado ou até mesmo sem qualquer medicação. Existem várias medicações disponíveis para o tratamento das epilepsias. A escolha de uma medicação específica ou a associação entre DAEs deve ser particularizada o máximo possível. Neste artigo revisamos alguns aspectos como classificação, início das crises, idade, sexo, comorbidades, custo e posologia das DAEs e história medicamentosa com a perspectiva de auxiliar nesta individualização do tratamento. Algumas características das principais DAEs disponíveis também são discutidas. Estes aspectos podem auxiliar na criação de um perfil ajudando assim na escolha do regime terapêutico mais apropriado para cada indivíduo. Aspectos práticos como o manuseio dos efeitos adversos, monoterapia e politerapia também são abordados.


Partial epilepsies are the most common form of epilepsy in adult individuals. Antiepileptic drugs (AEDs) continue as the main form of treatment for patients with epilepsy. Regardless of the importance of the medication a high number of patients are under inappropriate or not receiving AEDs. There are several medications available for the treatment of epilepsy. The choice of a particular medication or association among AEDs may be individualized as much as possible. In this article some aspects such as classification, onset of the seizures, age, sex, associated medical conditions, cost and posology of AEDs and medical drug history are reviewed. Details of the available AEDs are also discussed. These points may help to create a profile helping the decision for the appropriate AED. Some practical issues like adverse reaction management, monotherapy and politherapy are also discussed.


Subject(s)
Humans , Epilepsies, Partial , Epilepsy/drug therapy , Anticonvulsants
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(3a): 591-599, set. 2008. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-492592

ABSTRACT

This article critically reviews the role of evidence-based medicine and its guidelines, from their logistic preparation to their interpretation. The strengths and weaknesses of the methodological points are presented, as well the reasons for the extreme popularity of the guidelines in developed countries. The review discusses the main foundations of the most cited guidelines and some recent large studies. Some of the final conclusions are that clinical experience is always an important factor to consider, even in the face of solid evidence, to achieve the best possible management of any particular patient.


Este artigo revê de modo crítico o papel da medicina baseada em evidência e alguns dos guias mais citados, desde a logística de preparação até a interpretação. Os pontos fortes e as limitações são apresentados, assim como o porquê da extrema popularidade, especialmente nos países desenvolvidos. São discutidos aspectos importantes e os principais achados, assim como recentes ensaios clínicos sobre o uso de novas drogas antiepilépticas. O artigo conclui que mesmo quando há evidência apoiando certa escolha, a experiência clínica não deve ser substituída ou negligenciada, uma vez que a conduta final deve ser tomada pelo clínico diante do seu paciente considerando as suas necessidades especiais.


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Evidence-Based Medicine , Epilepsy/drug therapy , Clinical Trials as Topic , Decision Making , Epilepsy/diagnosis , Physician's Role , Practice Guidelines as Topic , Treatment Outcome
11.
Arq. neuropsiquiatr ; 66(2a): 175-178, jun. 2008. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-484120

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the risk of accidents in patients with uncontrolled seizures, in seizure-free patients, and in patients with chronic headache. METHOD: This was a prospective longitudinal case-controlled study with interviews. A semi-structured questionnaire was used in the epilepsy and headache outpatient clinics of the Hospital das Clínicas of UNICAMP. RESULTS: Group I was composed of 48 patients with uncontrolled seizures, group II was composed of 24 seizure-free patients and group III was composed of 32 patients with headache. Thirty-nine patients (81 percent) in group I, 13 (54 percent) in group II, and 19 (59 percent) in group III reported accidents in the last two years. In the first group, 649 accidents (89 percent) were related to epileptic seizures and the average number of accidents not related to seizures was 1.7. The average number of accidents in groups II and III were both 2.4. CONCLUSION: Epileptic seizure was the most important factor determining the occurrence of accidents in people with epilepsy.


OBJETIVO: Comparar o risco de acidentes em pacientes com crises epilépticas não-controladas, em pacientes com crises epilépticas controladas e em pacientes com cefaléia crônica. MÉTODO: Estudo prospectivo longitudinal caso-controle realizado por meio de entrevistas com pacientes dos ambulatórios de epilepsia e cefaléia crônica do HC-UNICAMP. RESULTADOS: O grupo I foi composto por 48 pacientes com crises não-controladas, o grupo II foi composto por 24 pacientes com crises controladas e o grupo III foi composto por 32 pacientes com cefaléia crônica. Trinta e nove pacientes (81 por cento) do grupo I, 13 (54 por cento) do grupo II e 19 (59 por cento) do grupo III relataram acidentes nos últimos dois anos. No primeiro grupo, 649 acidentes (89 por cento) foram relacionados a crises epilépticas. A média do número de acidentes não relacionados a crises por pessoa de cada grupo foi 1,7 para o grupo I e 2,4 para os dois outros grupos. CONCLUSÃO: As crises epilépticas foram o principal fator de risco para a ocorrência de acidentes em pacientes com epilepsia.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Accidents/statistics & numerical data , Epilepsy/complications , Headache Disorders/complications , Accidents/classification , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(2A): 196-201, jun. 2007. ilus, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-453911

ABSTRACT

BACKGROUND: Malformations of cortical development (MCD) usually manifest in childhood with epilepsy, developmental delay and focal neurological abnormalities. OBJECTIVE: To evaluate the presentation and severity of epilepsy in the different types of MCD. METHOD: We evaluated the first 100 consecutive patients with a neuroimaging diagnosis of MCD. They were identified among all the high resolution magnetic resonance imaging exams performed at our service between 1997 and 2001. The causes of referral were diverse, according to the routine of the neurology outpatient clinic. After magnetic resonance imaging diagnosis of the subtype of MCD a detailed clinical assessment was performed. RESULTS: There were 55 females and 45 males, with ages ranging from five months to 71 years old (mean=15.2 years). Seventy-seven patients presented with epilepsy. Sixty-one had partial epileptic syndromes, 13 secondary generalized syndromes, and in three, the type of epileptic syndrome could not be established. Epilepsy was less frequent in patients with the MCD subtypes of polymicrogyria and schizencephaly (p<0.001). Patients with schizencephaly and polymicrogyria had their seizures more easily controlled by antiepileptic drugs (p<0.001). CONCLUSION: That the frequency of epilepsy is lower and seizures are more easily controlled in the setting of polymicrogyria and schizencephaly. Patients with MCD frequently present with secondary generalized epilepsy early in childhood.


INTRODUÇÃO: As malformações do desenvolvimento cortical (MDC) geralmente se manifestam na infância, na forma de crises epilépticas, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor ou anormalidades focais. OBJETIVO: Avaliar a apresentação clínica e a gravidade da epilepsia nos diferentes tipos de MDC. MÉTODO: Cem pacientes com diagnóstico de MDC estabelecido por neuroimagem foram avaliados. Os pacientes foram identificados através de exames de ressonância magnética de alta resolução realizados entre 1997 e 2001. As causas para investigação por imagem foram diversas, conforme as indicações de rotina dos ambulatórios de neurologia. Após a determinação do subtipo de MDC, uma avaliação clínica detalhada foi realizada. RESULTADOS: Entre os 100 pacientes, 55 eram do sexo feminino e 45 do masculino, com idade variando entre 5 meses e 71 anos (média=15,2 anos). Setenta e sete pacientes apresentaram epilepsia. Sessenta e um tinham síndrome epiléptica parcial, 13 síndrome epiléptica secundariamente generalizada e em três, o tipo de crise não pode ser definido. Epilepsia foi menos freqüente em pacientes com polimicrogiria e esquizencefalia (p<0.001). As crises epilépticas foram controladas mais facilmente por drogas antiepilépticas em pacientes com polimicrogiria e esquizencefalia (p<0.001). CONCLUSÃO: A freqüência de epilepsia é menor e as crises são mais facilmente controladas em pacientes com polimicrogiria e esquizencefalia. Pacientes com MDC freqüentemente apresentam síndrome epiléptica secundariamente generalizada.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Epilepsy/etiology , Malformations of Cortical Development/complications , Anticonvulsants/therapeutic use , Brazil/epidemiology , Electroencephalography , Epilepsy, Generalized/diagnosis , Epilepsy, Generalized/etiology , Epilepsy, Generalized/physiopathology , Epilepsy/drug therapy , Epilepsy/epidemiology , Magnetic Resonance Imaging , Malformations of Cortical Development/diagnosis , Malformations of Cortical Development/physiopathology , Syndrome , Seizures/prevention & control
13.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(supl.1): 5-13, jun. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-452666

ABSTRACT

PURPOSE: To provide a situation assessment of services for people with epilepsy in the context of primary health care, as part of the Demonstration Project on Epilepsy in Brazil, part of the WHO/ILAE/IBE Global Campaign 'Epilepsy out of the shadows'. METHODS: We performed a door-to-door epidemiological survey in three areas to assess the prevalence of epilepsy and its treatment gap. We surveyed a sample of 598 primary health care workers from different regions of Brazil to assess their perceptions of the management of people with epilepsy in the primary care setting. RESULTS: The lifetime prevalence of epilepsy was 9.2/1,000 people [95 percent CI 8.4-10.0] and the estimated prevalence of active epilepsy was 5.4/1,000 people. Thirty-eight percent of patients with active epilepsy were on inadequate treatment, including 19 percent who were taking no medication. The survey of health workers showed that they estimated that 60 percent of patients under their care were seizure-free. They estimated that 55 percent of patients were on monotherapy and that 59 percent had been referred to neurologists. The estimated mean percentage of patients who were working or studying was 56 percent. Most of the physicians (73 percent) did not feel confident in managing people with epilepsy. DISCUSSION: The epidemiological survey in the areas of the Demonstration Project showed that the prevalence of epilepsy is similar to that in other resource-poor countries, and that the treatment gap is high. One factor contributing to the treatment gap is inadequacy of health care delivery. The situation could readily be improved in Brazil, as the primary health care system has the key elements required for epilepsy management. To make this effective and efficient requires: i) an established referral network, ii) continuous provision of AEDs, iii) close monitoring of epilepsy management via the notification system (Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB) and iv)...


OBJETIVO: Avaliar a situação da assistência à epilepsia no contexto da atenção primária sob o Projeto Demonstrativo em epilepsia no Brasil, parte da Campanha Global Epilepsia Fora das Sombras da WHO/ILAE/IBE. MÉTODO: Fizemos um levantamento epidemiológico para definir a prevalência e lacuna de tratamento em epilepsia. Avaliamos a percepção de 598 profissionais de saúde da atenção básica de diferentes regiões do Brasil sobre epilepsia e seu manejo na rede básica de saúde. RESULTADOS: A prevalência acumulada de epilepsia foi de 9,2/1000 pessoas (95 por centoIC= 8,4-10) e a prevalência estimada de epilepsia ativa foi de 5,4/1000 pessoas. Trinta e oito porcento dos pacientes com epilepsia ativa estavam sendo tratados inadequadamente, incluindo 19 por cento que estavam sem medicação. A enquete com os profissionais de saúde mostrou que a média estimada de pacientes livre de crises sob os cuidados dos mesmos era de 60 por cento. A média estimada de porcentagem em monoterapia era de 55 por cento. A média estimada de porcentagem de referência para neurologistas era de 59 por cento. A média estimada de porcentagem de pacientes que estavam trabalhando ou estudando era de 56 por cento. A maioria dos médicos não se sente confiante em atender uma pessoa com epilepsia. DISCUSSÃO: A análise situacional da Fase I - estudo epidemiológico nas áreas de interesse do PD mostrou que a prevalência da epilepsia é similar a outros países em desenvolvimento e a lacuna de tratamento é grande. Um dos fatores importantes para a lacuna de tratamento é a falta de adequação à assistência na atenção básica. Essa situação pode ser revertida no Brasil, pois os elementos chaves existem na rede básica para o manejo de pessoas com epilepsia. Entretanto, para torna efetivo e eficiente é preciso i) estabelecimento de um sistema de referência e contra-referência, ii) fornecimento contínuo de medicação anti-epiléptica, iii) monitorização de manejo de pessoas com epilepsia através...


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Health Personnel , Process Assessment, Health Care , Primary Health Care/standards , Brazil/epidemiology , Epilepsy/epidemiology , Prevalence , Primary Health Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors
14.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(supl.1): 58-62, jun. 2007. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-452674

ABSTRACT

PURPOSE: To assess the outcome of patients with epilepsy treated at primary care health units under the framework of the demonstration project on epilepsy in Brazil, part of the WHO/ILAE/IBE Global Campaign Against Epilepsy. METHOD: We assessed the outcome of patients treated at four primary health units. The staff of the health units underwent information training in epilepsy. The outcome assessment was based on: 1) reduction of seizure frequency, 2) subjective perception from the patients and the physicians point of view, 3) reduction of absenteeism, 4) social integration (school and work), and 5) sense of independence. RESULTS: A total of 181 patients (93 women - 51 percent) with a mean age of 38 (range from 2 to 86) years were studied. The mean follow-up was 26 months (range from 1 to 38 months, 11 patients had follow-up of less than 12 months). Seizure frequency was assessed based on a score system, ranging from 0 (no seizure in the previous 24 months) to 7 (>10 seizure/day). The baseline median seizure-frequency score was 3 (one to three seizures per month). At the end of the study the median seizure-frequency score was 1 (one to three seizures per year). The patients and relatives opinions were that in the majority (59 percent) the health status had improved a lot, some (19 percent) had improved a little, 20 percent experienced no change and in 2 percent the health status was worse. With regard to absenteeism, social integration and sense of independence, there were some modest improvements only. DISCUSSION: The development of a model of epilepsy treatment at primary health level based on the existing health system, with strategic measures centred on the health care providers and the community, has proved to be effective providing important reductions in seizure frequency, as well as in general well being. This model can be applied nationwide, as the key elements already exist provided that strategic measures are put forward...


OBJETIVO: Avaliar o resultado do tratamento de pacientes com epilepsia na atenção básica sob o modelo proposto pelo Projeto Demonstrativo no Brasil, como parte da Campanha Global Contra a Epilepsia da WHO/ILAE/IBE. MÉTODO: Avaliamos o resultado do tratamento nos pacientes acompanhados em quatro unidades básicas de saúde. As equipes de saúde fizeram um treinamento padrão. O resultado do tratamento foi baseado em cinco aspectos: 1) redução da freqüência das crises, 2) percepção subjetiva dos pacientes e dos médicos, 3) redução de absenteísmo, 4) integração social (escola, trabalho), e 5) senso de independência. RESULTADOS: Um total de 181 pacientes (93 mulheres - 51 por cento), com uma média de 38 anos (variando de 2 a 86 anos) entraram nesta análise. O tempo médio de seguimento foi de 26 meses (variou de 1 a 38 meses, 11 pacientes tinham seguimento menos de 12 meses). A freqüência das crises foi categorizada variando de 0 (sem nenhuma crise nos últimos 24 meses) a 7 (>10 crises/dia). O escore mediano da freqüência de crises no começo era de 3 (uma a três crises por mês). O escore mediano da freqüência de crises no final era de 1 (uma a três crises por ano). A opinião dos pacientes e familiares é que a maioria (106 casos) houve uma melhora importante na saúde, 34 tiveram pouca melhora, 37 não tiveram mudanças e em quatro houve piora. Em relação ao absenteísmo, integração social e senso de independência houve pouca melhora. DISCUSSÃO: O modelo desenvolvido de tratamento de epilepsia na atenção primária com base na estrutura de saúde existente, com estratégias centradas nos profissionais de saúde e na comunidade, provou ser efetivo com redução importante na freqüência das crises bem como na melhora em geral da saúde. Esse modelo pode ser aplicado em âmbito nacional, pois os elementos chaves já existem, desde que essas estratégias sejam pactuadas com os organismos locais de saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Epilepsy/therapy , Outcome Assessment, Health Care , Primary Health Care/standards , Absenteeism , Adaptation, Psychological , Brazil , Epilepsy/psychology , Follow-Up Studies , Interviews as Topic , Program Evaluation , Quality of Life , Social Adjustment , Treatment Outcome
15.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(1): 1-4, mar. 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-446670

ABSTRACT

BACKGROUND: Although overtreatment with antiepileptic drugs contributes to the morbidity associated with epilepsy, many children still are overtreated. OBJECTIVE: To evaluate if the withdrawal of at least one antiepileptic drug (AED) in children with refractory epilepsy using polytherapy enable a better seizure control. METHOD: This was a prospective study. Children with refractory epilepsy using at least two AEDs were included. Once the patient, or guardian, agreed to participate in the study, one or more AED were slowly tapered off. The remaining AEDs dosages could be adjusted as needed, but a new AED could not be introduced. RESULTS: Fifteen patients were evaluated, three girls; ages ranging from 3 to 18 (mean=8.7 years). After at least one AED withdrawal, two (13.5 percent) patients became seizure free, seizures improved >50 percent in 5 (33.5 percent) patients, did not change in 5 (33.5 percent), and seizure frequency became worse in 3 (20 percent). Adverse events improved in 12 patients (80 percent). CONCLUSION: The withdrawal of at least one AED is a valuable option in the treatment of selected children with refractory epilepsy.


INTRODUÇÃO: Apesar do tratamento excessivo com drogas antiepilépticas (DAE) contribuir para a morbidade associada à epilepsia, muitas crianças ainda são submetidas a politerapia desnecessária. OBJETIVO: Avaliar se a retirada de pelo menos uma DAE em crianças com epilepsia refratária utilizando politerapia pode proporcionar melhor controle das crises epilépticas. MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo. Crianças com epilepsia refratária em uso de pelo menos duas DAE foram incluídas. Após assinatura do consentimento informado, uma ou mais DAE foram lentamente retiradas. As doses das outras DAE que não foram retiradas poderiam ser ajustadas se necessário, mas uma nova DAE não pode ser introduzida. RESULTADOS: Quinze pacientes foram avaliados, três eram meninas, com idades entre 3 e 18 anos (média=8,7). Após a retirada de pelo menos uma DAE, 2 (13,5 por cento) pacientes ficaram livre de crises, as crises melhoraram em 5 (33,5 por cento), não mudaram em 5 (33,5 por cento) e a frequencia das crises pioraram em 3 (20 por cento) pacientes. Os eventos adversos melhoraram em 12 patientes (80 por cento). CONCLUSÃO: A retirada de pelo menos uma DAE é uma opção válida no tratamento de crianças com epilepsia refratária.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Anticonvulsants/administration & dosage , Epilepsy/drug therapy , Anticonvulsants/adverse effects , Drug Administration Schedule , Prospective Studies , Risk Factors
16.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(3b): 705-710, set. 2006. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-437170

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the safety and efficacy of clobazam in children with refractory focal epilepsy. We investigated 100 consecutive patients concerning etiology of epilepsy, previously used antiepileptic drugs, seizure frequency and adverse events. Clobazam was introduced as add-on therapy in patients with previous failure of at least two monotherapies. Mean age was eight years-old and 39 patients were girls. Clobazam mean dosage was 23.6 mg/day. Mean use of clobazam was 18.6 months. Twenty-two patients had adverse events. Twenty-six patients became seizure-free, 11 had an improvement of >75 percent and in 58 there was no modification in seizure frequency. Five patients had an increase in seizure frequency. Clobazam efficacy lasted for more than one year in 42 percent of the seizure-free patients. Clobazam seems to be safe and effective in the treatment of focal epilepsy in childhood and should be considered in patients with refractory seizures.


O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e eficácia do clobazam em crianças com epilepsia focal refratária. Nós investigamos 100 pacientes consecutivos em relação à etiologia da epilepsia, uso prévio de drogas anti-epilépticas, freqüência de crises e eventos adversos. Clobazam foi introduzido como terapia adjuvante em pacientes que não responderam a pelo menos duas monoterapias. A idade média foi 8 anos e 39 pacientes eram do sexo feminino. A dose média de clobazam foi 23,6 mg/dia. O uso médio de clobazam foi por 18,6 meses. Vinte e dois pacientes tiveram eventos adversos. Vinte e seis pacientes tornaram-se livres de crises, 11 tiveram melhora > 75 por cento e em 58 não houve modificação na freqüência de crises. Cinco pacientes tiveram aumento na freqüência de crises. A eficácia do clobazam permaneceu por mais de um ano em 42 por cento dos pacientes sem crises. Clobazam parece ser seguro e eficaz no tratamento de epilepsia focal na infância e deve ser considerado em pacientes com crises refratárias.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Anticonvulsants/therapeutic use , Benzodiazepines/therapeutic use , Epilepsies, Partial/drug therapy , Anticonvulsants/adverse effects , Benzodiazepines/adverse effects , Electroencephalography , Retrospective Studies , Treatment Outcome
17.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(2a): 198-201, jun. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-429683

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the occurrence of adverse effects of antiepileptic drugs (AED) in chronic epileptic patients in mono or polytherapy. METHOD: We evaluated consecutive patients that met the following inclusion criteria: age of 18 years or older, diagnosis of epilepsy for at least one year, stable dose of AED for at least three months. Patients were asked if they had any adverse event related to the AED. After that, they were interviewed according to a detailed semi-structure questionnaire. We also assessed specifically the adverse events in the last four weeks. The data were analyzed regarding the use of monotherapy x polytherapy, and the presence of probable depression (score >15) according to the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. RESULTS: Sixty-five patients were evaluated, 35 women, mean age 38.3 years; 35 patients were in use of monotherapy and 35 in polytherapy. Only 45 (69.2 percent) patients spontaneously reported adverse effects. After the formal questionnaire, 63 (97 percent) patients referred experiencing an adverse event (p<0.001). Seventeen men had adverse events, as opposed to 28 women (p=0.042). When the last four weeks were evaluated, patients with probable depression presented adverse events more frequently (p<0.0001). CONCLUSION: Our data suggest that adverse events are highly prevalent when a detailed questionnaire is applied and that depression may aggravate the number and intensity of side effects in patients using AEDs.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Adverse Drug Reaction Reporting Systems , Anticonvulsants/adverse effects , Epilepsy/drug therapy , Anticonvulsants/administration & dosage , Chronic Disease , Surveys and Questionnaires
18.
Arq. neuropsiquiatr ; 64(2b): 359-362, jun. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-433271

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os aspectos eletrencefalográficos interictais e clínicos de crianças e adultos com epilepsia do lobo temporal secundária a lesões tumorais. MÉTODO: Análise retrospectiva dos aspectos clínicos e eletrencefalográficos interictais de 16 crianças (64 exames) e 12 adultos (78 exames) com lesões tumorais no lobo temporal. RESULTADOS: As etiologias mais freqüentes foram gangliogliomas e DNETs, seguidos por astrocitomas. As auras ocorreram em ambos os grupos, sendo a sensação epigástrica a mais comum. Outros achados tais como mioclonias, parada comportamental e vômitos foram mais freqüentes em crianças. Atividade epileptiforme e não epileptiforme temporal, principalmente unilateral, foi encontrada nos dois grupos. Atividade epileptiforme extra temporal (frontal, parietal, central, occipital e generalizada) foi também igualmente detectada em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Crianças e adultos com epilepsia do lobo temporal secundária a lesões tumorais apresentam padrão eletrencefalográfico semelhante.


Subject(s)
Adult , Child , Female , Humans , Male , Middle Aged , Brain Neoplasms/complications , Epilepsy, Temporal Lobe/etiology , Temporal Lobe , Brain Neoplasms/physiopathology , Electroencephalography , Epilepsy, Temporal Lobe/physiopathology , Retrospective Studies , Telemetry , Temporal Lobe/physiopathology
19.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 12(1,suppl.1): 18-21, Mar. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447928

ABSTRACT

Há necessidade de novas medicações antiepilépticas, uma vez que um contingente importante dos pacientes com epilepsia não obtém controle satisfatório de suas crises epilépticas com o arsenal terapêutico disponível. Existe preocupação com o desenvolvimento racional de novas drogas antiepilépticas para preencher esta lacuna. Revisão da literatura sobre o desenvolvimento e o surgimento das drogas antiepilépticas, assim como as diferentes fases históricas com relação ao uso de uma (monoterapia)versus o uso de mais do que uma medicação simultaneamente (politerapia). Modelos experimentais de epilepsia foram utilizados na predição da eficácia das drogas antiepilépticas. Os resultados obtidos têm limitações, isto é, drogas que não ecidenciaram atividade nestes modelos experimentais mostraram-se úteis na prática clínica. Por outro lado, drogas que atuaram nestes modelos não se mostraram clinicamente adequadas por toxicidade excessiva no homem. A despeito do melhor conhecimento científico do mecanismo de ação das drogas antiepilépticas o desenvolvimento de novas drogas ainda tem sido fundamentalmente empírico


Subject(s)
Animals , Anticonvulsants/history
20.
Arq. neuropsiquiatr ; 63(4): 934-940, dez. 2005. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-418999

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de cefaléia relacionada ao ciclo menstrual, antes da gestação, classificá-las, segundo os critérios da Sociedade Internacional de Cefaleia (SIC) de 2004, e estudar o comportamento (freqüência e intensidade) dessas cefaléias pré-existentes à gestação durante os trimestres gestacionais.MÉTODO: Foram estudados 1101 mulheres grávidas (12 a 45 anos) entrevistadas através de questionário semi-estruturado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestres gestacionais e imediatamente após o parto. Todas as entrevistas foram conduzidas por um dos autores, usando a classificação da SIC, 2004. RESULTADOS: De 1101 mulheres, 1029 apresentavam cefaléia antes da gestação, sendo possível estudar o comportamento das cefaléias durante os trimestres gestacionais em 993. Apresentaram cefaléia relacionada à menstruação 360/993 mulheres. Encontramos migrânea em, 332/360 (92,22%) mulheres com cefaléia menstrual e em 516/633 (81,51%) mulheres com cefaléia não menstrual antes da gestação. A maioria das mulheres com migrânea menstrual apresentou melhora da cefaléia durante a gestação (62,22% no primeiro trimestre; 74,17% no segundo trimestre; 77.78% no terceiro trimestre). CONCLUSÃO: A maioria das mulheres grávidas, com cefaléia tanto menstrual quanto não menstrual, antes da gestação, apresentou migrânea, sendo que a mesma melhora ou desaparece durante a gestação. Mulheres com cefaléia não menstrual antes da gestação melhoram em proporção menor do que aquelas com cefaléia menstrual.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Pregnancy , Headache Disorders/epidemiology , Menstrual Cycle , Pregnancy Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Follow-Up Studies , Interviews as Topic , Pregnancy Trimesters , Prevalence , Prospective Studies , Remission, Spontaneous , Severity of Illness Index
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL